GIOVANNI MEIRELES - O SENHOR RÁDIO VERDADEPor Quelyno SouzaNatural da cidade de Sapé, ele foi ungido na pia batismal como Giovanni Emmanuel Silva Meireles, é jornalista, radialista, casado em segundas núpcias com a jornalista Beth Menezes. Giovanni Meireles é pai de duas filhas: Beatriz Helena e Júnia Giovanna. Apesar de ter formação acadêmica em jornalismo impresso, a sua paixão pelo rádio começou ainda na infância na sua cidade natal, quando morava vizinho a uma difusora.Ex-colunista do Jornal da Paraíba, A União, Correio da Paraíba, O Norte, TV Cabo Branco, coordenador da TV Assembleia, e âncora dos programas Rádio e Rede Verdade, apresentados na Rádio Arapuan e TV Miramar respectivamente. Todos os programas de grande audiência em todo o estado da Paraíba, Atualmente Giovanni Meireles divide com a esposa Beth Menezes, a apresentação do programa Correio News Paraíba da rádio Jovem Pan- Correio AM.Giovanni Meireles carrega da infância até hoje apelidos inusitados: Ducha, Vani, Géo e Gigio. Filatelista amador, considera-se um colecionador de selos profissional, adora assistir canais de TV Internacional. Como ponto de descanso na cidade de João Pessoa, tem preferência por praias desertas.Firme na opinião de que o radialista nunca deve, por motivo algum, vender a sua opinião, Giovanni Meireles sempre fez questão de ter em sua retarguarda, uma equipe de profissionais de alto gabarito.Apesar de já ter conquistado mais de cinquenta prêmios, Giovanni Meireles não tem preocupação em ganhá-los. Adota a filosofia de que a conquista é uma consequência. Segundo ele, o segredo do sucesso está no trabalho, dedicação, criatividade, em tempo integral, ter e saber manter boas fontes, aliada a uma boa convivência com a equipe.Giovanni Meireles destaca como o fato mais marcante de sua carreira a entrevista que fez com Aleída Guevara, filha do lendário guerrilheiro Ernesto Che Guevara.Antes de sua estreia na rádio Arapuan FM, Giovanni Meireles criou o bordão: "pontuais", para ser uma espécie de marca, e assim contrapor com o "oi", utilizado pelo então radialista Luiz Otávio, de saudosa memória, que na época apresentava um programa no mesmo estilo e horário na rádio Correio."Sou cantor e jogador de futebol frustrado, que escolheu ser jornalista para ficar mais perto da história. Na verdade queria ser professor", finalizou o jornalista e radialista Giovanni Meireles.Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em outubro de 2005.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
A peleja do solteiro contra o casado

A PELEJA DO SOLTEIRO CONTRA O CASADO
História contada por nosso Quelyno
Viraria manchete e letra de hino
No mundo poético dos cordelistas
Daudeth Bandeira, Ivanildo e Panela
Otacílio Batista, Dimas, Lourival,
E outros que pensam em fazer dela
Manchete constante de um só jornal
Quelyno peleja mas nunca revela
O segredo guardado para o seu final
Jornalista 1berto de Almeida
A PELEJA DO SOLTEIRO CONTRA O CASADO
Quelyno Souza
(casado)
Todo homem deve ter uma mulher
Para viver com grande felicidade
Construir uma bela família
Com amor e responsabilidade
Senão vai levar chifre da namorada
E sair dizendo que é feliz de verdade
(solteiro)
Na despedida de solteiro
No bar ele fez arruaças
Quebrou copo, garrafa
Mesa, cadeira e vidraça
Levou uma surra da policia
Que ficou “cagado” nas calças
(casado)
Este sujeito quando bebe
É aquele lengalenga
Por qualquer besteira
O danado arenga
Foi parar na delegacia
Por causa de uma quenga
(solteiro)
Já lhe disse que não quero casar
Da namorada eu tenho é piedade
Nem no dia de “São Nunca”
Só se for contra a minha vontade
Só juntarei meus trapos e troços
Se for para entrar na alta sociedade
(casado)
O meu lar é abençoado
Não tem feitiço nem praga
Todos os dias lá em casa
A família toda me afaga
Carinho da esposa e filhos
Gesto que o dinheiro não paga
(solteiro)
A vida do homem casado
É viver no sofrimento
Escravizado pela mulher
Vive triste feito um jumento
Depois que cai na enrascada
Chamada de casamento
(casado)
Na hora dele fazer a barba
Falta-lhe grana até pra Gillette
Loção e creme de barbear
Usa palito como cotonete
O coitado só tem dinheiro
Pra comprar goma de chiclete
(solteiro)
Agora depois de casado
Passou a ser um refém
Pela esposa é manipulado
Não sabe mais o que tem
A mulher controla tudo
Ele de bens nada tem
(casado)
Desde o dia que casei
No meu lar nada faltou
Passei a lua de mel
Fazendo 24 horas amor
Vivemos em harmonia
E o nosso guri já chegou
(solteiro)
Ele fala que vive em harmonia
Na verdade vive correndo perigo
Tem que lavar, passar e cozinhar
Do contrário da patroa leva castigo
Quem tem uma mulher dessa
"Não precisa na vida de inimigo"
(casado)
A casa de sua atual namorada
Não passa de um barraco
O pãozinho francês é dormido
O cafezinho de lá só sai fraco
O ambiente da sala e cozinha
Só cheira a catinga de sovaco
(solteiro)
O almoço na casa dele
Certo dia saiu insosso
Noutro salgado demais
Da galinha pé e pescoço
Numa mistura de farinha
Com caldo de feijão e osso
(casado)
Lá em casa a mesa é farta
Nada falta meu Senhor
Da família não cobro nada
Cada dia mais feliz eu sou
Você vai morrer de inveja
Sem saber o que é o amor
(solteiro)
Certa feita na casa deste senhor
Fui convidado pra comer cioba
Peixe que se for bem tratado
O sujeito come tudo e nada sobra
O prato de lá estava tão ruim
Não passava de uma gororoba
(casado)
A namorada deste rapaz
Parece mais Olívia Palito
Não sabe lavar nem cozinhar
Além de feia só fala no grito
Ninguém sabe qual dos dois
É o mais ridículo e gasguito
(solteiro)
Quando o sábado amanhece
A mulher quer ir à feira
O coitado sem dinheiro
Faz fiado e cai na bebedeira
Chega em casa sem nada
Na manhã de segunda-feira
(casado)
Este rapaz ainda não casou
Por ser feio vive com desgosto
Já não sabe mais o que fazer
Todo santo dia vai ao posto
Marcar pelo SUS uma cirurgia
Pra colocar botox no rosto
(solteiro)
Namorar é muito bom
Nunca entrei pelo cano
Já perdi até as contas
Das garotas que engano
Quero viver curtindo a vida
Casar só daqui a 100 anos
(casado)
Ele é metido a ser correto
Namorou uma moça depravada
Uma tal de “Maria Corrimão”
Prostituta de carta marcada
Chegou em casa logo dizendo:
-Pai, olha a minha namorada!
(solteiro)
Se a garota é charmosa
Demonstro que sou sincero
Conquistar e fazer amizade
Na vida é o que mais quero
Amar sem nenhuma medida
E viver com preocupação zero
(casado)
No dedo anelar da mão esquerda
O casado carrega a sua aliança
Simbolizando o seu estado civil
O solteiro só pensa em vingança
Vive metido em cada encrenca
Perturbando amigos e a vizinhança
(solteiro)
O homem quando se casa
Chama a mulher de querida
Ela meu bem e meus bens
Logo cresce a barriga
Chega o filho com aperreio
O pai e a mãe vive na intriga
(casado)
No fim de semana leva a garota
Pra comer churrasquinho de gato
Passear e comentar a vida alheia
Ouvir o que não presta e fazer boato
Por onde este casal caminhar
Ganha sem demora a fama de chato
(solteiro)
Este senhor foi trabalhar fora
Na empresa de um grã-fino
Na volta achou a esposa diferente
Ela esperava mais um menino
Procurando o pai da criança
Por pouco não virou assassino
(casado)
Senão fizesse o teste de DNA
Este moço seria enganado
De susto ele quase morre
Quando recebeu o resultado
Para a sua maior decepção
O pai da criança era o delegado
(solteiro)
A moça que tinha um belo corpo
Hoje no corpo só tem banha
Quando ela fica por cima
Ele não aguenta e faz manha
Se não fizer do jeitinho dela
Toda noite na cama ele apanha
(casado)
O casamento trouxe-me alegria
Casei com uma bonita donzela
Hoje virou uma senhora do lar
Não existe mulher mais bela
Cuida de mim e dos filhos
Vivo apaixonado demais por ela
(solteiro)
Todo final de semana tem festa
Tem cerveja, cachaça e mulher
Namoro e fico a vontade
Não dou mole, não sou Mané
Assim meu amigo vou vivendo
Até quando Jesus Cristo quiser
(casado)
Dormir a dois é muito bom
O amor fica muito mais forte
Ter uma mulher como a minha
É preciso o sujeito ter sorte
O nosso caso só vai acabar
No dia da minha morte
(solteiro)
Assim que este individuo casou
Da esposa cresceu a barriga
Ficou andando todo desconfiado
E na rua o povo fazendo intriga
Comentando em todo canto
Será ele o pai do filho da rapariga?
(casado)
Não é mentira minha, este rapaz
Quando namorava uma gata
Andava todo abestalhado
Só saia de terno e gravata
Depois que virou corno afamado
Ficou aí entregue as baratas
(solteiro)
Na praia sua esposa faz pose
De biquíni fio dental rebola
No shopping de tudo compra
Sai de lá arrastando sacolas
E o marido besta em casa
Tomando cachaça e coca-cola
(casado)
Ele fez uma declaração de amor
Pensando que namorava uma musa
Por onde passava chamava atenção
De salto alto e de decote na blusa
A moça roubou todo o seu dinheiro
E até hoje a danada ainda lhe abusa
(solteiro)
O homem que não cuida da esposa
Tem o seu destino todo traçado
A mulher vive pulando a cerca
E ele cego ainda diz que é amado
E o povo na rua só fuxicando
Eita! Que cheiro de chifre queimado!
(casado)
Você confia em qualquer mulher
Numa noite gasta todo o salário
Com restaurante, boate e motel
Por onde passa é chamado de otário
Se for dormir na casa da namorada
Na hora H, o Ricardão sai do armário
(solteiro)
Deus perdoe este senhor
Que me xinga desse jeito
Sem motivos aparentes
Tudo que faço coloca defeito
Será que ele tem ciúmes de mim
Ou vive com amargura no peito?
(casado)
O fato que agora vou contar
Aconteceu com este moço
Depois que perdeu a noiva
Conheceu o fundo do poço
Largado no meio da rua
Ficou só o couro e o osso
(solteiro)
Para agradar a sua esposa
Ele comprou à prestação
Um celular ultrapassado
O aparelho era de cartão
Por incrível que pareça
Nunca fez uma ligação
(casado)
Certo dia este moço foi enganado
De desgosto da vida quase some
O que a sua namorada escondia
Entre as pernas assustava o homem
Seus peitos pontudos não passavam
De duas bolas flácidas de silicone
(solteiro)
Tenho pena de sua senhora
Que é uma mulher de estudo
Ter que suportar um analfabeto
Analfabeto de pai e mãe em tudo
É mil vezes melhor conversar
Com um cego, surdo e mudo
(casado)
Se você casar num domingo
Vai levar ponta na segunda
Na terça-feira tentar o suicídio
Na quarta sofrer de caganeira
Na quinta ser chamado de corno
E fugir com aprendiz de piniqueira
(solteiro)
Namorar uma mulher burra e feia
É levar da vida um grande castigo
Aguentar todo tipo de brincadeira
Servindo de chacota para os amigos
Viver de si mesmo desconfiado
E com medo até de papa-figo
(casado)
A gata dele gosta de vestir
Blusa tomara-que-caia
Calça colada, short curto
Vestidinho e microssaia
O coitado vai acabar
Levando mais uma “cangaia”
(solteiro)
Na casa dele todos estão doentes
Com a balança ele sempre briga
A mulher com varizes e celulite
A filha reclama de dor de barriga
O cachorro e o gato com carrapato
E o recém-nascido com lombrigas
(casado)
O homem sem uma esposa
Vive triste e abandonado
O sujeito que não casa
Não sabe o que é ser amado
Vai parar internado num asilo
Doente, sozinho e abusado
(solteiro)
Todo fim de semana é assim...
A mulher dele, dele enche o saco
Para cortar e pintar a cabeleira
Tomar banho de colônia Racco
Passar esmalte nas unhas
E depilar as coxas e o sovaco
(casado)
Rapaz você não tem educação
Andando em público tira meleca
No carro, ônibus e trem arrota
Bebe água sem lavar a caneca
Toda vez que solta um “pum”
Não escapa calça nem a cueca
(solteiro)
Na época de sua infância
Era acostumado a comer barro
Na adolescência tomava pinga
Cerveja, rum e fumava cigarro
Agora já depois de velho no peito
Só carrega tristeza e catarro
(casado)
Este rapaz usava perfume de grife
De noite apostava todas as fichas
Cortava o cabelo num salão de luxo
Fazia as unhas, nos pés passava lixa
Acabava de madrugada numa pousada
Dormindo nos braços de uma bicha
(solteiro)
Ele fala mas nada prova
Fofoca e foge do assunto
De tanto entrar em enrascada
Qualquer dia vai virá presunto
Pelo jeito a funerária vai faturar
Com mais um caixão de defunto
História contada por nosso Quelyno
Viraria manchete e letra de hino
No mundo poético dos cordelistas
Daudeth Bandeira, Ivanildo e Panela
Otacílio Batista, Dimas, Lourival,
E outros que pensam em fazer dela
Manchete constante de um só jornal
Quelyno peleja mas nunca revela
O segredo guardado para o seu final
Jornalista 1berto de Almeida
A PELEJA DO SOLTEIRO CONTRA O CASADO
Quelyno Souza
(casado)
Todo homem deve ter uma mulher
Para viver com grande felicidade
Construir uma bela família
Com amor e responsabilidade
Senão vai levar chifre da namorada
E sair dizendo que é feliz de verdade
(solteiro)
Na despedida de solteiro
No bar ele fez arruaças
Quebrou copo, garrafa
Mesa, cadeira e vidraça
Levou uma surra da policia
Que ficou “cagado” nas calças
(casado)
Este sujeito quando bebe
É aquele lengalenga
Por qualquer besteira
O danado arenga
Foi parar na delegacia
Por causa de uma quenga
(solteiro)
Já lhe disse que não quero casar
Da namorada eu tenho é piedade
Nem no dia de “São Nunca”
Só se for contra a minha vontade
Só juntarei meus trapos e troços
Se for para entrar na alta sociedade
(casado)
O meu lar é abençoado
Não tem feitiço nem praga
Todos os dias lá em casa
A família toda me afaga
Carinho da esposa e filhos
Gesto que o dinheiro não paga
(solteiro)
A vida do homem casado
É viver no sofrimento
Escravizado pela mulher
Vive triste feito um jumento
Depois que cai na enrascada
Chamada de casamento
(casado)
Na hora dele fazer a barba
Falta-lhe grana até pra Gillette
Loção e creme de barbear
Usa palito como cotonete
O coitado só tem dinheiro
Pra comprar goma de chiclete
(solteiro)
Agora depois de casado
Passou a ser um refém
Pela esposa é manipulado
Não sabe mais o que tem
A mulher controla tudo
Ele de bens nada tem
(casado)
Desde o dia que casei
No meu lar nada faltou
Passei a lua de mel
Fazendo 24 horas amor
Vivemos em harmonia
E o nosso guri já chegou
(solteiro)
Ele fala que vive em harmonia
Na verdade vive correndo perigo
Tem que lavar, passar e cozinhar
Do contrário da patroa leva castigo
Quem tem uma mulher dessa
"Não precisa na vida de inimigo"
(casado)
A casa de sua atual namorada
Não passa de um barraco
O pãozinho francês é dormido
O cafezinho de lá só sai fraco
O ambiente da sala e cozinha
Só cheira a catinga de sovaco
(solteiro)
O almoço na casa dele
Certo dia saiu insosso
Noutro salgado demais
Da galinha pé e pescoço
Numa mistura de farinha
Com caldo de feijão e osso
(casado)
Lá em casa a mesa é farta
Nada falta meu Senhor
Da família não cobro nada
Cada dia mais feliz eu sou
Você vai morrer de inveja
Sem saber o que é o amor
(solteiro)
Certa feita na casa deste senhor
Fui convidado pra comer cioba
Peixe que se for bem tratado
O sujeito come tudo e nada sobra
O prato de lá estava tão ruim
Não passava de uma gororoba
(casado)
A namorada deste rapaz
Parece mais Olívia Palito
Não sabe lavar nem cozinhar
Além de feia só fala no grito
Ninguém sabe qual dos dois
É o mais ridículo e gasguito
(solteiro)
Quando o sábado amanhece
A mulher quer ir à feira
O coitado sem dinheiro
Faz fiado e cai na bebedeira
Chega em casa sem nada
Na manhã de segunda-feira
(casado)
Este rapaz ainda não casou
Por ser feio vive com desgosto
Já não sabe mais o que fazer
Todo santo dia vai ao posto
Marcar pelo SUS uma cirurgia
Pra colocar botox no rosto
(solteiro)
Namorar é muito bom
Nunca entrei pelo cano
Já perdi até as contas
Das garotas que engano
Quero viver curtindo a vida
Casar só daqui a 100 anos
(casado)
Ele é metido a ser correto
Namorou uma moça depravada
Uma tal de “Maria Corrimão”
Prostituta de carta marcada
Chegou em casa logo dizendo:
-Pai, olha a minha namorada!
(solteiro)
Se a garota é charmosa
Demonstro que sou sincero
Conquistar e fazer amizade
Na vida é o que mais quero
Amar sem nenhuma medida
E viver com preocupação zero
(casado)
No dedo anelar da mão esquerda
O casado carrega a sua aliança
Simbolizando o seu estado civil
O solteiro só pensa em vingança
Vive metido em cada encrenca
Perturbando amigos e a vizinhança
(solteiro)
O homem quando se casa
Chama a mulher de querida
Ela meu bem e meus bens
Logo cresce a barriga
Chega o filho com aperreio
O pai e a mãe vive na intriga
(casado)
No fim de semana leva a garota
Pra comer churrasquinho de gato
Passear e comentar a vida alheia
Ouvir o que não presta e fazer boato
Por onde este casal caminhar
Ganha sem demora a fama de chato
(solteiro)
Este senhor foi trabalhar fora
Na empresa de um grã-fino
Na volta achou a esposa diferente
Ela esperava mais um menino
Procurando o pai da criança
Por pouco não virou assassino
(casado)
Senão fizesse o teste de DNA
Este moço seria enganado
De susto ele quase morre
Quando recebeu o resultado
Para a sua maior decepção
O pai da criança era o delegado
(solteiro)
A moça que tinha um belo corpo
Hoje no corpo só tem banha
Quando ela fica por cima
Ele não aguenta e faz manha
Se não fizer do jeitinho dela
Toda noite na cama ele apanha
(casado)
O casamento trouxe-me alegria
Casei com uma bonita donzela
Hoje virou uma senhora do lar
Não existe mulher mais bela
Cuida de mim e dos filhos
Vivo apaixonado demais por ela
(solteiro)
Todo final de semana tem festa
Tem cerveja, cachaça e mulher
Namoro e fico a vontade
Não dou mole, não sou Mané
Assim meu amigo vou vivendo
Até quando Jesus Cristo quiser
(casado)
Dormir a dois é muito bom
O amor fica muito mais forte
Ter uma mulher como a minha
É preciso o sujeito ter sorte
O nosso caso só vai acabar
No dia da minha morte
(solteiro)
Assim que este individuo casou
Da esposa cresceu a barriga
Ficou andando todo desconfiado
E na rua o povo fazendo intriga
Comentando em todo canto
Será ele o pai do filho da rapariga?
(casado)
Não é mentira minha, este rapaz
Quando namorava uma gata
Andava todo abestalhado
Só saia de terno e gravata
Depois que virou corno afamado
Ficou aí entregue as baratas
(solteiro)
Na praia sua esposa faz pose
De biquíni fio dental rebola
No shopping de tudo compra
Sai de lá arrastando sacolas
E o marido besta em casa
Tomando cachaça e coca-cola
(casado)
Ele fez uma declaração de amor
Pensando que namorava uma musa
Por onde passava chamava atenção
De salto alto e de decote na blusa
A moça roubou todo o seu dinheiro
E até hoje a danada ainda lhe abusa
(solteiro)
O homem que não cuida da esposa
Tem o seu destino todo traçado
A mulher vive pulando a cerca
E ele cego ainda diz que é amado
E o povo na rua só fuxicando
Eita! Que cheiro de chifre queimado!
(casado)
Você confia em qualquer mulher
Numa noite gasta todo o salário
Com restaurante, boate e motel
Por onde passa é chamado de otário
Se for dormir na casa da namorada
Na hora H, o Ricardão sai do armário
(solteiro)
Deus perdoe este senhor
Que me xinga desse jeito
Sem motivos aparentes
Tudo que faço coloca defeito
Será que ele tem ciúmes de mim
Ou vive com amargura no peito?
(casado)
O fato que agora vou contar
Aconteceu com este moço
Depois que perdeu a noiva
Conheceu o fundo do poço
Largado no meio da rua
Ficou só o couro e o osso
(solteiro)
Para agradar a sua esposa
Ele comprou à prestação
Um celular ultrapassado
O aparelho era de cartão
Por incrível que pareça
Nunca fez uma ligação
(casado)
Certo dia este moço foi enganado
De desgosto da vida quase some
O que a sua namorada escondia
Entre as pernas assustava o homem
Seus peitos pontudos não passavam
De duas bolas flácidas de silicone
(solteiro)
Tenho pena de sua senhora
Que é uma mulher de estudo
Ter que suportar um analfabeto
Analfabeto de pai e mãe em tudo
É mil vezes melhor conversar
Com um cego, surdo e mudo
(casado)
Se você casar num domingo
Vai levar ponta na segunda
Na terça-feira tentar o suicídio
Na quarta sofrer de caganeira
Na quinta ser chamado de corno
E fugir com aprendiz de piniqueira
(solteiro)
Namorar uma mulher burra e feia
É levar da vida um grande castigo
Aguentar todo tipo de brincadeira
Servindo de chacota para os amigos
Viver de si mesmo desconfiado
E com medo até de papa-figo
(casado)
A gata dele gosta de vestir
Blusa tomara-que-caia
Calça colada, short curto
Vestidinho e microssaia
O coitado vai acabar
Levando mais uma “cangaia”
(solteiro)
Na casa dele todos estão doentes
Com a balança ele sempre briga
A mulher com varizes e celulite
A filha reclama de dor de barriga
O cachorro e o gato com carrapato
E o recém-nascido com lombrigas
(casado)
O homem sem uma esposa
Vive triste e abandonado
O sujeito que não casa
Não sabe o que é ser amado
Vai parar internado num asilo
Doente, sozinho e abusado
(solteiro)
Todo fim de semana é assim...
A mulher dele, dele enche o saco
Para cortar e pintar a cabeleira
Tomar banho de colônia Racco
Passar esmalte nas unhas
E depilar as coxas e o sovaco
(casado)
Rapaz você não tem educação
Andando em público tira meleca
No carro, ônibus e trem arrota
Bebe água sem lavar a caneca
Toda vez que solta um “pum”
Não escapa calça nem a cueca
(solteiro)
Na época de sua infância
Era acostumado a comer barro
Na adolescência tomava pinga
Cerveja, rum e fumava cigarro
Agora já depois de velho no peito
Só carrega tristeza e catarro
(casado)
Este rapaz usava perfume de grife
De noite apostava todas as fichas
Cortava o cabelo num salão de luxo
Fazia as unhas, nos pés passava lixa
Acabava de madrugada numa pousada
Dormindo nos braços de uma bicha
(solteiro)
Ele fala mas nada prova
Fofoca e foge do assunto
De tanto entrar em enrascada
Qualquer dia vai virá presunto
Pelo jeito a funerária vai faturar
Com mais um caixão de defunto

PREFÁCIO
Perilo H. Lucena
Prefaciar Quelyno Souza é muito fácil. Conhecendo-o desde tenra idade,
espelho-me em sua vida para comentar a obra: Terra Paraíba.
Bom paraibano, dedicação essencialmente telúrica, deleita o leitor com
informações de nossa história, hábitos, cultura, religiosidade e até
da política. Dando volta pelo esporte, termina com o turismo.
O modo de apresentação desta peça é bem nordestino lúdico e didático.
Ele é uma aula viva de cidadania e amor à nossa Paraíba. É um “cordel”
sem o rigor da métrica cantareira, mas que faz um perfil geopolítico
de perfeição acadêmica.
Também senti vontade de escrever e acrescentar quando li seu folheto.
Em nenhum momento inclinei-me a suprimir algo. Gostei até da capa.
Parabéns Quelyno Souza.
TERRA PARAÍBA
Quelyno Souza
Meu senhor, minha senhora,
não sou nem historiador
nem tocador de viola.
Vou contar, sem demora,
da minha terra, Paraíba ,
um pouco de sua história.
O meu estado é pequeno,
mas, abençoado pelo criador.
Tem homem “caba da peste”
e “Mulher macho sim sinhô”,
Fica na região Nordest.
É a Paraíba meu doutor!
Mede mais de cinqüenta e seis
mil quilômetros quadrados.
Essa é a sua verdadeira extensão.
Assim está dividido e habitado:
Litoral, brejo, agreste, cariri
e pelo sertão o estado é formado.
Cidade banhada pelo mar,
nossa capital fica situada
à margem do Rio Sanhauá.
De inicio, a terra foi controlada
pela Espanha, França e Holanda
e por Portugal foi colonizada.
A partir de mil quinhentos
e oitenta e cinco foi colonizada
com a concessão de Sesmaria.
Surgiram os primeiros povoados:
os municípios foram criados.
Do litoral ao sertão foram habitados.
Duzentos e vinte e três município,
se não me falha a memória.
De Cabedelo até Cachoeira,
o paraibano segue sua trajetória.
De Frei Martinho a Zabelê
cada povo com a sua história.
Nossa Senhora das Neves, o primeiro
nome da minha cidade preferida.
Depois foi batizada de Filipéia.
Frederica veio logo em seguida.
Por quarto, Paraíba do Norte
e por fim João Pessoa foi escolhida.
Tenho pena dos índios Cariris
que morreram na serra.
Dos Tabajaras e Potiguaras
que tombaram na guerra.
A Paraíba perdeu nativos
na defesa de suas terras.
Nascido na cidade de Guarabira
por João Pessoa fui adotado.
No ponto mais oriental das Américas,
por Jesus Cristo sou iluminado.
Na cidade mais verde do país
vivo amando, feliz e sossegado.
Um senhor tal de Paulus Linge,
homem de grande perversidade,
arrastou Estevam Fernandes
pelas principais ruas da cidade.
Enforcou o coitado Gonçalo Cabral
com total requinte de crueldade.
Anexada à Capitania de Itamaracá,
a Paraíba sofreu com a dependência.
Abandonada e de pires na mão,
sem estrutura entrou em falência.
Toda a comunidade paraibana
sem forças caiu na decadência.
O Capitão-mor Fernando Castilho
à Maria Primeira solicitou
e através de Carta Régia
a Rainha um decreto baixou:
em mil setecentos e noventa e nove
a Paraíba de Itamaracá se libertou.
A bela moça de nome Branca Dias,
uma lenda paraibana virou.
Filha de Simão e dona Maria,
recebeu uma declaração de amor .
De um nobre padre, certo dia
a sua vida assim acabou...
À santa inquisição foi denunciada
como o amor não era de brincadeira,
acabou sendo julgada e condenada,
Branca Dias, a donzela brasileira
em Portugal na cidade de Lisboa,
a moça foi jogada na fogueira.
O Imperador Dom Pedro II
quando por aqui ele passou,
mil oitocentos e cinqüenta e nove,
num barco movido a vapor,
visitou a Fonte do Tambiá, igrejas
e a Ponte Sanhauá atravessou.
Em mil oitocentos e setenta e quatro,
a revolta Quebra-Quilos mudou a região.
Na cidade de Fagundes ocorreu o fato:
cobrança de impostos pelo uso do chão.
Cada comerciante teria que pagar
por toda carga levada, um tostão.
Quiseram nova lei implantar
nas ruas do comércio informal.
De Fagundes até a Vila de Ingá,
quebrando pesos e medidas no local.
A ordem aqui só foi restaurada
com ajuda do governo Imperial.
Depois de matar a menina Francisca
Dona Domitila jogou o corpo no mato,
causando revolta a toda a população.
E nas cidades circunvizinhas a Patos,
Deus ganhou mais uma santinha,
no ano de vinte e três, aconteceu o fato.
No governo de João Pessoa
os coronéis estavam apavorados :
o senhor José Pereira de Lima
foi autor de um fato inusitado:
decretou a cidade de Princesa
Independente do nosso estado.
Em julho do ano vinte e nove
João Pessoa fez o que quis:
negou o apoio do estado
ao presidente Washington Luis,
saiu como vice de Getúlio Vargas,
achando ser melhor para o país.
João Pessoa foi assassinado,
em Recife, na Confeitaria Glória,
por João Dantas, um advogado.
O povo guarda ainda na memória:
a Paraíba perdeu seu presidente
e entrou de vez para a história.
A cidade de Campina Grande
é um grande centro comercial.
Seguido de Mamanguape, Sapé
Santa Rita, Guarabira, Pombal
Bayeux, Cajazeiras e Sousa
assim crescem o interior e a capital.
O nome da nossa capital
no ano trinta foi alterado
de Paraíba para João Pessoa.
Igualmente a bandeira do estado
passou a ser simbolizada
com o nome Nego estampado.
Tem gente que prefere as praias
do nordeste e detestam as do sul,
outros de Jacaré, Coqueirinho
Cabo Branco, Jacumã, Tambaú.
Na praia naturista de Tambaba,
só toma banho quem ficar nu.
“Morre sem ter prazer na vida”
quem não comer na Paraíba feijão,
rapadura, bode assado e guisado,
canjica, pamonha, mungunzá e pirão,
carne de sol, mocotó, buchada
xerém, tapioca, beiju e rubacão.
É gostoso e só faz bem,
quem quiser é só provar.
As coisas que minha terra tem
manga, melancia, maracujá,
abacaxi, graviola, laranja
banana, coco, caju e cajá.
Na pecuária da terra paraibana
tem bovinos, ouvinos, e caprinos.
Para alimentar todo o nosso país:
o senhor, a senhora e o menino.
Na agricultura é rica em cana,
macaxeira, batata e pepino.
Festival de Inverno, Fenart, Lapinha,
Folia de Rua, Carangafest, Xaxado,
Pastoril, Vaquejada, Nova Consciência,
A Cachaça e Rapadura são aprovados.
São João, Bode Rei, Cambindas
são os principais eventos do estado.
Cachaça boa nas feiras livres,
é fácil demais encontrar .
Violeiro e embolador
improvisando no lugar .
O poeta vendendo corde,
nossa sabedoria popular.
Turista nenhum pode negar:
na Lagoa vale à pena passear!
Lajedo de Pai Mateus, Bica, farol,
no forte e Vale dos Dinossauros,
Parque do Povo e a Pedra de Ingá
são lugares bonitos para visitar.
Municípios com nomes estranhos
Zabelê, Mãe d´água, Cajazeiras
Coxixola, Itapororoca, Puxinanã
Riacho dos Cavalos, Catingueira
Catolé do Rocha, Baía da Traição
Gurinhém, Matureia e Cabaceiras
Municípios com nomes de santos,
na Paraíba você encontra aqui e ali.
Brejo dos Santos, Bonito de Santa Fé
São Gonçalo, São José do Sabugi
São Bento, São Mamede, Santo André
São José dos Ramos e São João do Cariri
Barra de Santa Rosa, Santa Inês
Santa Helena, Santa Terezinha,
peço aos santos pela Paraíba.
Não posso esquecer-me da santinha
Santa Cruz, Santa Luzia, Santa Rita.
Benção para minha querida terrinha
Quando a seca aperta por aqui,
para salvar a lavoura da região,
o sertanejo faz uma prece
ao Padim Ciço e Frei Damião.
Não demora quase nada
e de Deus recebe proteção.
Políticos que fizeram história:
Venâncio Neiva, Ruy e Ricardo
Sólon, Epitácio e João Pessoa
Erundina, Álvaro Lopes Machado
Chateaubriand, Argemiro Figueiredo
e o grande economista Celso Furtado
A Paraíba é rica em minérios
e muito mais em cultura:
Artes plásticas, música, teatro
Fotografia, cinema e literatura.
É arte feita com categoria
mexe com qualquer criatura.
Em Areia tem o teatro Minerva
Santa Rosa, Paulo Pontes na capital
Matam a qualquer um de inveja.
Em Campina, o Severino Cabral
São palcos que nos encantam
Com rara beleza estrutural .
Estrelas do teatro paraibano
ganharam e ganham troféus .
Paulo Pontes, Ednaldo do Egypto
cada um deu conta do seu papel:
Luiz Carlos, Tomáz, José Dumont
Marcélia Cartaxo e Altimar Pimentel.
O cinema paraibano é iluminado.
José Joffily, Manfredo e Machado,
Irmãos Vladimir e Walter Carvalho.
Em todo o país são respeitados,
Aruanda por Linduarte foi filmado.
No Brasil são cineastas afamados.
A música paraibana tem Vital Farias
Genival Lacerda, Elba Ramalho e Zé
Antônio Barros, Ceceu, Chico César
Herbert Viana e Geraldo Vandré
Pedro Osmar, Jackson do Pandeiro
Pinto do Monteiro e Flávio José.
Paraibanos, artistas de respeito
Roberta Miranda se faz presente.
Quem escuta fica logo satisfeito:
Amazan, Biliu, Marinês e sua gente,
Oliveira de Panelas, Canhoto da Paraíba
Otacílio Batista e Gerardo Parente.
São artistas de primeira grandeza.
O crítico de artes vê detalhes
na obra de Miguel dos Santos
José Altino e Flávio Tavares
Raul Córdula, Chico Ferreira
Capitulino restaura terras e mares.
Antônio Dias e Alexandre Filho,
artistas com grande merecimento .
Pedro Américo nosso maior pintor,
José Crisólogo à arte dá movimento.
Jackson Ribeiro foi bom escultor
João Câmara premiado por talento.
Na literatura José Lins do Rego
e José Américo se destacam bem.
Ariano Suassuna e Bráulio Tavares,
o povo brasileiro lê também.
Ascendino, Ronaldo e Sérgio
Augusto poetas como ninguém
Não é pequeno nem grande,
nem fraco nem tampouco forte.
No futebol Treze e Campinense
Botafogo, CSP e Auto Esporte
Desportiva, Sousa e Nacional ,
o que falta é um pouco de sorte.
Zé Marco no vôlei de praia,
no esporte é terra de valor .
Na natação Kaio Márcio
Ednanci campeã no judô,
Aílton, Júnior, Hulk, Marcelinho
fazem a alegria do torcedor.
Peço ao nobre turista
que a terra Paraíba venha,
que participe da procissão
de Nossa Senhora Penha .
Faça uma oração na igrejinha
para que sorte na vida tenha
Aqui o sol nasce primeiro.
É pura verdade não é boato!
Na cidade mais verde do país,
o turista compra bom e barato.
Lembranças da Terra Paraíba
no mercado de artesanato
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
terça-feira, 21 de junho de 2011
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
Quelyno Souza - Lança 3 cordéis
quinta-feira, 2 de junho de 2011
WALTER SANTOS - A VERSATILIDADE DO JORNALISMO PARAIBANO

Por Quelyno Souza
Uma das personalidades mais bem-sucedidas da história do rádio paraibano, Walter Cândido dos Santos, pessoense, nascido no bairro da Torre em 18 de outubro de 1957, é jornalista, radialista, agente cultural e diretor executivo da WSCOM Mídia & Artes. Pai de Pablo e Vinicius Santos, filhos de sua primeira esposa, atualmente está casado com Carla Uchôa.
Católico convicto é torcedor do modesto clube de futebol amador Íbis da Torre, e do Flamengo carioca. Rubacão e peixe grelhado com batatas, são comidas da cozinha paraibana recomendada por Walter Santos. Apreciador da MPB, gosta de ouvir Chico Buarque e Chico César dentre outros.
Iniciou-se na carreira radiofônica em 1980 na rádio Correio AM, como membro da equipe de esportes, comandada por Aldir Dudman.
Sua paixão pelo jornalismo levou-o a montar a WSCOM, situada no centro histórico da capital paraibana. Assim que deixou a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, acertou o passo com o empresário João Gregório da rádio Arapuan, após apresentar esboço de um programa de entrevistas, que logo foi aceito, surgindo assim, o ABRA O JOGO, produzido, apresentado e transmitido via link, direto do estúdio da WSCOM pela rádio 100,5 FM. Tendo como marca a pluralidade de opiniões, o equilíbrio e a disciplina.
Considerado um radialista versátil, Walter Santos, além de apresentar ABRA O JOGO, é colunista do WSCOM, faz a direção do jornal da Noite, Agenda paraibana, jornal eletrônico on line, e ainda mantém um departamento de pesquisas de opinião pública na WSCOM.
Na sua trajetória de radialista, o 11 de setembro de 2001, dia do atentado às torres gêmeas do Word Trade Center, ficou marcado por ter realizado uma excelente transmissão do fato em tempo real, contando para tanto com a colaboração do amigo Luiz, que se encontrava em Nova Yorque - EUA, como correspondente da rádio Voz da América, e fez a cobertura para o programa ABRA O JOGO.
O portal: www.wscom.com.br, de sua empresa, recebe 4.500 visitas por dia, sendo comprovadamente o site mais acessado do estado da Paraíba. Homem de comunicação dinâmica, Walter Santos é visitante assíduo da internet.
Vencedor do troféu Heitor Falcão, na categoria Imprensa. Walter Santos conquistou diversos prêmios do Sindicato dos Jornalistas do Estado da Paraíba.
Walter Santos fica impressionado com a capacidade que a radiofonia paraibana tem em renovar, e apresentar profissionais novos a cada ano.
"Eu sou um cidadão comprometido com a Paraíba positiva, empreendedor ousado na busca de construir um novo tempo, além de um filho, pai, irmão e amigo solidário", comentou Walter Santos.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em agosto de 2004.
SPENCER HARTMANN - RESGATE AO BOOM DA MPB

Por Quelyno Souza
Pernambuco mandou para a Paraíba, um profissional da maior importância da radiofonia nordestina, o radialista José Antônio Spencer Hartmann, 72 anos, filho caçula de uma prole de cinco irmãos; foi criado no bairro Casa Forte na capital pernambucana.
Casado em segundas núpcias com Maria José de Lucena, com quem tem um filho Eric Douglas - Spencer Hartmann é pai de mais quatro: Fábio, André, Mônica e Spencer Jr.
Iniciou a carreira de radialista aos 27 anos na extinta rádio Relógio Musical, que serviu de passaporte para ingressar em outras emissoras. Dono de um timbre de voz inconfundível passou num teste para trabalhar como locutor da Difusora de Limoeiro, empresa afiliada da rádio Jornal do Commércio, como não conseguiu viver distante do seu pai, três meses depois pediu demissão e voltou para casa. Spencer Hartmann trabalhou ainda na rádio Clube, Tamandaré, Vera Cruz, Caturité, Correio e Tabajara. Guarda ainda uma breve passagem pela TV Jornal do Commércio, afiliada da extinta rede Tupi, onde fazia à narrativa do programa FILMELÂNDIA, dirigido pelo seu irmão, o cineasta Fernando Spencer.
Convidado pelo radialista Geraldo Cavalcanti, estreou na rádio Tabajara no dia 03 de março de 1980, o programa ... E POR FALAR EM SAUDADE, produzido e apresentado por Spencer Hartmann, que costuma combinar técnica e emoção. Há 29 anos no ar, entretanto, um momento lembrado com emoção, foi apresentação que fez da cantora Ângela Maria e do cantor Noite Ilustrada, no auditório da rádio Clube do Recife para o programa do radialista Walter Lins.
Nunca abriu mão da qualidade do programa ...E POR FALAR EM SAUDADE, Que é composto da seguinte seqüência: a primeira destaca a história de uma personalidade musical, na segunda são declamados versos, e na terceira parte músicas variadas, e no encerramento a oração da noite. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira de 22 horas a meia-noite, na sintonia 1110 AM kHz, rádio Tabajara.
A sua boa atuação no rádio lhe rendeu diversos prêmios, destaque para o troféu Sarau Filipéia, recebido em 2004.
Costuma citar: "Não aprendi a amar, já nasci amando", católico, devoto de Nossa Senhora da Conceição, entre os ouvintes do programa, destaca o padre Virgilio Almeida da Igreja Santa Júlia.
Radialista determinado chegou ao estrelato em 1979, quando foi visitado nos estúdios da rádio Correio, pelo fã e então governador do estado da Paraíba Dorgival Terceiro Neto.
No CD Valsas e Poesias, o radialista Spencer Hartmann, declama 12 poesias, destaques para a sua interpretação nas faixas: 2, 5, 7 e 10; OUTRO CRISTO de Bento da Gama, NÃO CHORES MEU AMOR de Kleide Ramos, A RAZÃO DA MENTIRA de Jermen Filho, e MENTISTE de Ronaldo Cunha Lima. Vale a pena ouvir!
Portador de diabetes, Spencer Hartmann, em 2005 passou por uma cirurgia, onde perdeu seis dedos, cinco no pé direito, e o dedão do pé esquerdo. Durante esse período ficou recolhido a uma cadeira de rodas, e conseqüentemente afastado de suas atividades na rádio Tabajara.
"Uma criatura simples, humilde, cheio de amor, adoro a Paraíba, o povo paraibano, por ter me dado atenção e carinho", comentou o radialista Spencer Hartmann.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em abril de 2005.
RONALDO BELARMINO - DO GRAMADO PARA A TRIBUNA DE IMPRENSA

Por Quelyno Souza
Num estado onde na maioria das vezes, o radialista esportivo é obrigado a bater o escanteio e correr para cabecear, o comentarista Ronaldo Belarmino ganha notoriedade no rádio paraibano.
Nascido sob o signo de leão, Ronaldo Belarmino Ferreira, 49 anos, funcionário público, natural do município de Santa Rita - Paraíba. Casado, pai de três filhos: Suênia, Suellen e Arthur.
O árbitro
Em 1987, recém formado em Educação Física, foi convidado pelo amigo Ivan Fernandes, para ingressar no curso de formação de árbitros de futebol, esforçado e determinado nas suas ações, Ronaldo Belarmino abraçou o desafio, e conquistou o seu espaço no quadro da Federação Paraibana de Futebol, e conseqüente na CBF, Ronaldo Belarmino integrou o quadro da entidade nacional por 13 anos.
Árbitro renomado no cenário do futebol nordestino e nacional, Ronaldo Belarmino trabalhou em todos os clássicos do futebol paraibano. Em 1994 apitou uma partida válida pela semifinal da Copa do Brasil no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. No ano seguinte com o nome em ascensão trabalhou num jogo memorável, o clássico Flamengo e Fluminense, partida disputada no estádio Amigão em Campina Grande, e válida pelo campeonato brasileiro. O jogo contou com a participação dos craques: Romário, Edmundo, Sávio, Vampeta e Ailton. O placar da partida foi zero a zero.
O comentarista
Levado pelo amigo Chico Bala, até o então chefe da equipe de esportes da rádio Tabajara, o radialista João de Souza, Ronaldo Belarmino iniciou a carreira comentando apenas a arbitragem, nos jogos do campeonato paraibano, a partir daí logo recebeu do narrador esportivo Décio Freire, o titulo de "Comentarista do Apito".
Amante do futebol, pouco tempo foi o suficiente para deixá-lo seduzido pela crônica esportiva. Com a boa desenvoltura no microfone, conquistou mais espaço na emissora, e passou a ser o comentarista principal da rádio. A transmissão de jogos é o carro-chefe da rádio Tabajara.
“Aprendi um pouco com cada um, por isso me orgulho de todos”, declarou Ronaldo Belarmino, se referindo aos profissionais da imprensa radiofônica paraibana.
Microfone aberto
Comentarista dinâmico, imparcial e seguro, Ronaldo Belarmino vive antenado com os acontecimentos do futebol paraibano e nacional. Âncora do MICROFONE ABERTO, programa de debate esportivo de maior audiência do rádio paraibano, que vai ao ar toda segunda-feira de 20 as 22 h, pela rádio Tabajara.
O futuro no nosso futebol
"Falta profissionalismo acima de tudo, dirigentes sérios comprometidos com os clubes, e não com seus próprios interesses. Uma Federação voltada para seus filiados. Respeito ao torcedor, e uma imprensa livre e sem comprometimento", ressaltou o comentarista Ronaldo Belarmino.
O homem
Freqüentador e admirador da Barra de Gramame situada na grande João Pessoa. Mocotó, rabada, cozido e feijoada, são comidas típicas da região, apreciadas pelo comentarista Ronaldo Belarmino.
"Um paraibano simples, porém respeitador e preservador de um respeito mútuo. Um zeloso da família acima de tudo, e um apaixonado por futebol", assim definiu Ronaldo Belarmino.
JANDUÍ MENDONÇA - RADIOJORNALISMO COM CREDIBILIDADE

Por Quelyno Souza
Ano 1951, Getúlio Vargas é eleito pelo povo, e retorna a presidência da república. Na região açucareira paraibana no município de Santa Rita, nasce no dia 2 de fevereiro, o radialista Janduí Mendonça (58 anos). Apesar de não exercer a profissão carrega no currículo, o curso de Administrador de Empresas. Na infância Janduí Mendonça sonhava ser doutor, mas não chegou a cursar a faculdade de medicina. A voz do rádio falou mais alto. Na verdade Janduí Mendonça descobriu o encanto da radiofonia em 1975, quando na oportunidade trabalhava na recepção da rádio Tabajara.
O inicio de sua carreira deu-se por incentivos dos companheiros da emissora: Marco Pólo, Roberto Carlos de Oliveira, e principalmente do seu irmão, amigo, cantor e radialista renomado Jadir Camargo.
Casou-se com Geovânia Alves, e dessa união nasceram oito filhos: Antônio Marcos, Kelly, Janderson, Luciana, Valdjan, Carol, Sâmara e Janduí Jr.
Pertencente a uma geração que tomou gosto pelo rádio, exerce sua função com paixão e ética. Com mais de 34 anos no batente - Janduí Mendonça é uma figura importante no rádio AM paraibano. Ganhou notabilidade e garantiu seu lugar na história da radiofonia paraibana, com seu desempenho de radialista coadjuvante do Debate Sem Censura, aliás, o titulo do programa foi idealizado por ele e o radialista Antônio Malvino, em meados dos anos 80, época em que Janduí Mendonça possuía e dirigia um jornal impresso denominado "Sem Censura".
Co-apresentador do Ponto de Vista, com o radialista Manoel Raposo, o programa tem o foco direcionado para a informação do quotidiano e acontecimentos políticos; é transmitido de segunda a sexta-feira, pela rádio Sanhauá. O programa nasceu a 14 anos na rádio Tambaú FM, por iniciativa do radialista Manoel Raposo.
Embora identificado com o rádio informativo e prestador de serviços, Janduí Mendonça começou a ganhar credibilidade, ao apresentar um programa musical na rádio Tabajara no turno da noite. Época em que ele contava com os trabalhos técnicos do saudoso amigo e sonoplasta Aldo Ferreira. O programa entrava no ar às 20 horas e se estendia até zero hora.
O radialista Janduí Mendonça trabalhou ainda nas emissoras: Correio AM/FM, Arapuan e Integração do Brejo de Bananeiras. Repórter, dono de estilo próprio envolvido com o meio político e social. Guarda no seu acervo, entrevistas memoráveis com personalidades que fizeram histórias no estado da Paraíba, merecem destaques às realizadas com os ex-governadores: Ernani Satyro, Wilson Braga, José Maranhão e Cássio Cunha Lima.
Reconhecido pelos seus serviços prestados, foi agraciado com votos de aplausos pelas câmaras municipais de João Pessoa, Bayeux, Conde, Sapé e Alhandra.
Janduí Mendonça selecionou o Balneário de Camboriú, situado no estado de Santa Catarina, como o local ideal para descansar. Um verdadeiro aficionado por filmes de gênero policial, outro passatempo seu é participar de pescarias com amigos. Da culinária nordestina, Jaduí Mendonça não resiste a uma feijoada.
"Uma pessoa que adora ficar em casa com a família ajudar familiares e amigos. Um simples operário da imprensa paraibana que contribuiu para a fundação da Associação e do Sindicato da classe", declarou Janduí Mendonça.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em outubro de 2005.
IVAN BEZERRA - O DECANO DA CRÔNICA ESPORTIVA PARAIBANA

Por Quelyno Souza
No centro da capital, precisamente na sede da Federal Paraibana de Futebol, aguardo a vinda do radialista Ivan Bezerra, que não demora e chega cumprimentando a todos, em seguida, vai até o quadro de avisos e checa, um por um, depois se dirige ao Departamento Técnico da entidade em busca de novidades.
Filho de um mascate com uma professora, sonhava ser músico da Orquestra Tabajara. O que conseguiu foi ser o segundo clarinetista da banda local; funcionário público aposentado do DENIT é comentarista esportivo da rádio Tabajara.
Ivan Bezerra de Albuquerque, 76 anos, nasceu em Itabaiana, interior paraibano, casado com Maria Dulce, pai de sete filhos: Ivan Júnior, Ivanaldo, Ivanildo, Ivando, Ivana, Ana Maria e Maria Ivone, e avô de oito netos.
Com quatro anos de idade, foi levado por sua mãe até a capital para fazer tratamento do olho direito, sendo examinado pelo Dr. Seixas Maia, para surpresa da família, Ivan Bezerra possuía um tumor interno no globo ocular, sendo em seguida submetido a uma cirurgia, diante do estado avançado acabou perdendo um olho. Em 1998 Ivan Bezerra foi novamente operado, desta vez para aplicação de quatro pontes de safena.
Torcedor do Santos Futebol Clube do saudoso Tereré, e do Clube de Regatas Flamengo, Ivan Bezerra foi árbitro de futebol de salão da Federação Atlética Paraibana, chegando a fazer parte do quadro de arbitragem da CBD - Confederação Brasileira de Desportos.
Em 1952, era participante assíduo da roda de bate-papo no Ponto de Cem Reis, onde se destacava com seus comentários abalizados; Ivan Bezerra foi apresentado por Arnaldo Júnior a Otinaldo Lourenço, que lhe convidou para ingressar na rádio Arapuan como noticiarista, tempo depois pelos braços de Clóvis Bezerra entrou na rádio Tabajara, onde se firmou definitivamente como comentarista esportivo. Trabalhou ainda na rádio Correio, Sanhauá, FM 103 O Norte, e jornais impressos: A União, Tribuna do Povo e Correio da Paraíba.
Sócio fundador da ACEP - Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba, o radialista Ivan Bezerra faz parte de todas as diretorias desde a fundação, sendo presidente da entidade por dois mandatos, hoje é membro do Conselho Superior da entidade, homenageado pelos companheiros da ACEP, o estádio de futebol da agremiação leva o seu nome.
Homem de conhecimento notável, Ivan Bezerra gosta de compartilhar as glórias com os amigos, tem consideração com todos, e nos seus comentários faz questão de preservar a parcialidade.
Conquistou mais de 100 prêmios, inclusive recebendo os títulos de cidadão Pirariense, Pessoense e Cabedelense. Ivan Bezerra joga Biriba (carteado) desde 1964, entre seus companheiros está o Desembargador Emilio de Farias, Chico Bala e o casal Assis e Alice. Ele faz questão de afirmar, que durante a prática do carteado não existe consumo de cigarro, bebida alcoólica, nem tampouco se joga apostado, o jogo serve apenas de lazer para todos.
Considerado o melhor comentarista esportivo da Paraíba, o "Campeão de Audiência", como é carinhosamente chamado. Para Ivan Bezerra, um momento que marcou a sua carreira foi ter participado em 1990, com os radialistas Adamastor Chaves e Paulo Costa, da transmissão do jogo dos 50 anos de Pelé, fato ocorrido no estádio Giuseppe Meazza, na cidade de Milão na Itália.
"Um ser humano como outro qualquer que procura viver até quando Deus quiser, procurando sempre fazer amigos, tenho a minha opinião e respeito à de todos", confidenciou Ivan Bezerra.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em março de 2005.
GIOVANNI MEIRELES - O SENHOR RÁDIO VERDADE

Por Quelyno Souza
Natural da cidade de Sapé, ele foi ungido na pia batismal como Giovanni Emmanuel Silva Meireles, é jornalista, radialista, casado em segundas núpcias com a jornalista Beth Menezes. Giovanni Meireles é pai de duas filhas: Beatriz Helena e Júnia Giovanna. Apesar de ter formação acadêmica em jornalismo impresso, a sua paixão pelo rádio começou ainda na infância na sua cidade natal, quando morava vizinho a uma difusora.Ex-colunista do Jornal da Paraíba, A União, Correio da Paraíba, O Norte, TV Cabo Branco, coordenador da TV Assembleia, e âncora dos programas Rádio e Rede Verdade, apresentados na Rádio Arapuan e TV Miramar respectivamente. Todos os programas de grande audiência em todo o estado da Paraíba, Atualmente Giovanni Meireles divide com a esposa Beth Menezes, a apresentação do programa Correio News Paraíba da rádio Jovem Pan- Correio AM.Giovanni Meireles carrega da infância até hoje apelidos inusitados: Ducha, Vani, Géo e Gigio. Filatelista amador, considera-se um colecionador de selos profissional, adora assistir canais de TV Internacional. Como ponto de descanso na cidade de João Pessoa, tem preferência por praias desertas.Firme na opinião de que o radialista nunca deve, por motivo algum, vender a sua opinião, Giovanni Meireles sempre fez questão de ter em sua retarguarda, uma equipe de profissionais de alto gabarito.Apesar de já ter conquistado mais de cinquenta prêmios, Giovanni Meireles não tem preocupação em ganhá-los. Adota a filosofia de que a conquista é uma consequência. Segundo ele, o segredo do sucesso está no trabalho, dedicação, criatividade, em tempo integral, ter e saber manter boas fontes, aliada a uma boa convivência com a equipe.Giovanni Meireles destaca como o fato mais marcante de sua carreira a entrevista que fez com Aleída Guevara, filha do lendário guerrilheiro Ernesto Che Guevara.Antes de sua estreia na rádio Arapuan FM, Giovanni Meireles criou o bordão: "pontuais", para ser uma espécie de marca, e assim contrapor com o "oi", utilizado pelo então radialista Luiz Otávio, de saudosa memória, que na época apresentava um programa no mesmo estilo e horário na rádio Correio."Sou cantor e jogador de futebol frustrado, que escolheu ser jornalista para ficar mais perto da história. Na verdade queria ser professor", finalizou o jornalista e radialista Giovanni Meireles.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em outubro de 2005.
GERALDO CAVALCANTI - O MAIOR NOME DO RÁDIO PARAIBANO

Por Quelyno Souza
Considerado "O maior nome do rádio" paraibano, titulo recebido do radialista Ivan Thomáz, Geraldo Cavalcanti iniciou a carreira na efervescência do rádio, como radioator, por intermédio da novela "A VIDA QUE A GENTE LEVA", produzida e apresentada nos anos 60 nos estúdios da rádio Tabajara.
João Geraldo Figueiredo Cavalcanti, 71 anos, natural do município de Santa Rita – Paraíba, jornalista e radialista consagrado do rádio jornalismo paraibano, Geraldo é pai de Jonatha Cavalcanti.
Com mais de 45 anos de profissionalismo, Geraldo Cavalcanti trabalhou, praticamente em todas emissoras de rádios da capital, Arapuan, Correio, Sanhauá e Tabajara, onde faz parte da grade de programação da emissora, apresentando o SHOW DA MANHÃ, programa de variedades, estilo revista eletrônica, na sintonia AM 1.110 kHz, líder de audiência no horário.
Dono de uma voz inconfundível é apaixonado por esportes, principalmente futebol, atuando como comentarista. Apesar de ser o diretor da equipe de esportes da rádio Tabajara, Geraldo Cavalcanti abre a jornada esportiva logo cedo, levando informações em primeira mão para o ouvinte.
Gerando Cavalcanti defende que o radialista trabalhe com profissionalismo, respeitando principalmente o ouvinte e se atualizando diariamente. Em sua opinião, três fatores são primordiais para a resistência do rádio: o imediatismo da noticia, a informação transmitida ao vivo e, principalmente, a prestação de utilidade pública.
UM MOMENTO MARCANTE
Depois de transmitir de Brasília a posse de Jarbas Passarinho para a Academia Brasiliense de Letras, Geraldo Cavalcanti foi convidado para ingressar na rádio Nacional Rio/Brasília.
UM MOMENTO DIFICIL
Há dez anos, ficou hospitalizado por 46 dias, por causa de uma bactéria hospedada na corrente sanguínea do coração.
PITORESCO
Certa vez, apresentando um programa ao vivo, após ler um comercial de uma padaria, entrou a chamada do prefixo da rádio, Geraldo Cavalcanti completou: "Tabajara a rádio da padaria".
Quando lhe sobra tempo gosta de descansar no Parque Arruda Câmara. Macarronadas a bolhonhesa, e feijoada são iguarias apreciadas pelo radialista Geraldo Cavalcanti.
"Uma pessoa simples, feliz porque consegui juntar o útil ao agradável, trabalho com aquilo que gosto de fazer, fiel aos meus amigos e principalmente, dedicando muito amor aos meus familiares", finalizou Geraldo Cavalcanti.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em setembro de 2004.
FERNANDO HELENO - O AUTÊNTICO BOLA DE OURO

Por Quelyno Souza
Nascido sob a constelação do signo de Leão no municipio de Pau-d´álho, Pernambuco, Fernando Heleno Duarte, 70 anos, é radialista, advogado, auditor fiscal e professor universitário.
Casado com a renomada ambientalista, bióloga e ex-vereadora Paula Frassinete Lins Duarte, com quem tem um filho: Fernando Heleno Duarte Júnior. É avô de Thalita, Thainá e Dennis.
Iniciou o que cognomina de sua via crucis de radialista no bairro Tijipió na cidade de Recife, em 1960, quando assistia jogos de peladas durante a tarde, e a noite na sede do Íris Futebol Clube. Antes do horário programado para dança, fazia seu comentário durante uma resenha esportiva apresentada naquele local.
Em 1969, veio seu primeiro emprego de carteira assinada, na rádio Olinda AM, como membro da equipe de esportes.
Um fato histórico na sua carreira ocorreu em Brasília, quando foi apresentado pelo conterrâneo José Bezerra ao narrador esportivo José Cunha da TV Cultura de Brasília, que na época precisava de um cronista esportivo para comentar por apenas 40 segundos, durante o intervalo do jogo. Detalhe: sem aparecer o rosto no ar, o seu primeiro comentário foi num jogo do CEUB - Centro Esportivo Universitário Brasileiro, o narrador saiu da cabine de imprensa, só retornando no fim do intervalo, diante desse fato, ele ficou comentando o jogo por quase 15 minutos.
Entre tantos prêmios conquistados, ganhou dez Bolas de Ouro, troféus concedidos em âmbito nacional aos cronistas esportivos, pela empresa JJ Consultoria & Comunicação.
Cronista esportivo tarimbado, é rotulado de "Comentarista Autêntico", trabalhou em diversos órgãos da radiofonia paraibana, destaque para suas passagens pelas rádios Tabajara, CBN, Correio da Paraía e Miramar. Apesar de não se espelhar em nenhum radialista Fernando Heleno, por outro lado, foi admirador dos comentários do saudoso João Saldanha.
PITORESCO
O radialista Fernando Heleno relembra, quando um determinado Chefe Estado solicitou, que o técnico João Saldanha convocasse o atacante Dadá Maravilha para a seleção Brasileira de Futebol, ao que ele respondeu, sem titubear: "Não posso convocá-lo, pois não sou convocado para indicar nenhum ministro do governo".
Apreciador da música de Vicente Celestino e Luiz Gonzaga. Fernado Heleno gosta de comidas típicas da região, tem preferância por peixes, carne de charque e adora passar momentos de lazer na sua granja, cuidando do roçado. "Eu sou uma pessoa que somente me preocupei, e me preocupo com a riqueza moral, principalmente, porque o dinheiro e os demais bens materiais não dignificam nenhuma pessoa", finalizou Fernando Heleno, com a autenticidade que o caracteriza.
EUDES TOSCANO - O NARRADOR VIBRANTE DO ESCRETE DO RÁDIO

Por Quelyno Souza
Nome consagrado da crônica esportiva paraibana, Eudes Moacir Toscano 67 anos, natural de Santa Rita – Paraíba. Aos 23 anos apaixonou-se por Severina da Silva, com quem estar casado a 44 anos, dessa união nasceram: Eudes Junior, Carla Fabiana, Claudine Andréia e Euber Glauco.
No tempo de criança, Eudes Toscano usava a base de uma caixinha de fósforos para reproduzir eco/retorno, brincava de narrar jogos de futebol, época em que acompanhava a sua mãe até a capital paraibana, quando chegava ao Ponto de Cem Réis, no centro da cidade, se encantava ao folhear à revista “O Cruzeiro”.
Ainda na adolescência, fez seu primeiro teste ao narrar o jogo Guarani e Santa Cruz para a Difusora de Santa Rita, três anos depois se profissionaliza como cronista esportivo, e passa a narrar jogos pela rádio Arapuan.
O narrador Eudes Toscano carrega até hoje o apelido de "Capitão", herdado do período que comandava a equipe de futebol da Companhia de Tecidos Paraibana – CTP, da qual foi o Capitão por mais de 10 anos, aliás, Eudes Toscano também foi funcionário da carreira da empresa.
Dono de um estilo cadenciado, Eudes Toscano recebeu influência do narrador esportivo Doalcey Bueno de Camargo, da rádio Tupy do Rio de Janeiro.
Na sua narração o momento do gol, é identificado para o ouvinte pela palavra “Passou”, que surgiu em 1969, na oportunidade em que narrava o jogo Brasil e Paraguai, partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, no gol da Seleção Brasileira marcado por Pelé, a sua emoção foi tanta que lhe faltou ar, e não conseguiu dizer a palavra goool. Naquele momento o que saiu de sua boca foi “Passou... passou... passou”, tal palavra virou a principal característica de suas narrações usada até hoje.
Pouca gente sabe, mas no inicio das instalações da TV Cabo Branco, empresa afiliada da Rede Globo, em João Pessoa, Eudes Toscano foi convidado para integrar a equipe de esportes da emissora, mas recusou a proposta, segundo ele financeiramente não compensava.
A sua carreira alcançou popularidade em 1980, depois que narrou de forma espetacular do estádio Maracanã do Rio de Janeiro, a vitória do Botafogo da Paraíba sobre o Flamengo por dois a um.
Elogiado pelos ouvintes e crônica esportiva, Eudes Toscano já arrebatou diversos prêmios, a sua fama foi construída não apenas na narração de jogos, mais também na apresentação da resenha “Bola na Rede 2º Tempo”, e principalmente no comando do “Microfone Aberto”, programa de debate esportivo, que foi apresentado por ele por mais de vinte anos.
Radialista de opinião formada, não admite que o ouvinte entre no ar, e fale mal de companheiros de outras emissoras.
Considerado o narrador mais vibrante do rádio paraibano, Eudes Toscano recebeu o título dos radialistas Geraldo Cavalcanti e Vandal Dionísio. O melhor e mais prestigiado narrador esportivo prestou seus serviços nas rádios: Caturité de Campina Grande, Sociedade de Sousa, Arapuan, Correio e Tabajara onde ainda hoje narra jogos, e apresenta a resenha "Bola na rede 2º tempo". Eudes Toscano escreve ainda a coluna “Na boca do gol”, publicada no seu blog e no portal www.psonlinebr.com
Residente num bairro nobre da capital cultiva um belo jardim, com muitas plantas e flores exóticas. Para Eudes Toscano o município de Baia da Traição é um lugar adequado para descansar com a família, e se divertir com os amigos. Homem família, digno, gosta de construir amizades; é participante assíduo das peladas de fins de semana na Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba - ACEP.
O lugar ideal para fazer uma boa refeição é em sua casa, acompanhado de seus familiares, segundo ele a sua esposa "é a melhor chef de cozinha do mundo". Feijão verde, carne de bode, peixada e feijoada, são iguarias da cozinha nordestina apreciada pelo narrador vibrante do escrete do rádio. "Amigo dos meus amigos, um cara que procura dar forças aos mais jovens, e que tem na liberdade de expressão uma das maiores virtudes do ser humano", assim revelou ser Eudes Moacir Toscano.
CARDIVANDO DE OLIVEIRA - 43 ANOS A SERVIÇO DO RÁDIO DA PARAÍBA

Por Quelyno Souza
Com mais de 43 anos prestados à radiofonia paraibana, o radialista Cardivando de Oliveira iniciou a carreira em plena ditadura militar. Apresentador do programa BOM DIA PARAÍBA, na rádio Sanhauá, Cardivando é dono de uma audiência invejável.
Cardivando Cavalcante de Oliveira, pessoense, solteiro, radialista com mais de 43 anos prestados ao radialismo paraibano, iniciou a carreira no ano de 1964, em plena ditadura militar, no bairro da Torre, como locutor da Difusora Luso-brasileira, pertencente ao radialista Manoel Alexandre.
Âncora do programa BOM DIA PARAÍBA, apresentado pela rádio Sanhauá, na freqüência AM 1.280, Cardivando foi o comunicador pioneiro, a colocar o ouvinte no ar através do telefone. No seu programa, são abordados diversos temas sempre com a participação do ouvinte. Dono de um estilo singular de fazer rádio, Cardivando de Oliveira é o criador do bordão: "Tu cai daí", ora utilizado por ele, sempre que um ouvinte comete um deslize, ou exagera num determinado comentário.
Um fato marcante na sua vida de radialista foi sua transferência da Arapuan para a rádio Sanhauá. Foi algo inesperado, mas gratificante, tendo em vista que deixou a emissora com 72% de audiência.
Para Cardivando de Oliveira, infelizmente o rádio AM no estado da Paraíba vem sofrendo com a classe empresarial, por falta de investimento no setor, por acreditar que o ouvinte na atualidade tem preferência por rádios FM´s. Segundo ele a abertura por parte do Ministério das Comunicações, para criação e concessão de rádios comunitárias, foi de grande importância, um marco para a radiofonia brasileira, além de descobrir valores na classe, tal abertura não prejudica as emissoras convencionais.
No meio de tantos profissionais de gabarito, o radialista Cardivando de Oliveira selecionou os profissionais da cidade com melhor desempenho na atualidade, os escolhidos: Jadir Camargo, Antônio Malvino, Ruy Dantas, Jorge Braw Silva, Bernardo Filho, entre outros.
INCENTIVADOR CULTURAL
Homem de hábitos simples, que gosta de um bom prato de feijão com arroz, Cardivando de Oliveira é agente cultural, incentivador de nossos costumes. É sócio-representante de aproximadamente 50 associações culturais, destacando-se a Associação Carnavalesca de João Pessoa, e a Associação de Quadrilhas Juninas da grande João Pessoa.
Apreciador de um bom jogo de futebol, é torcedor fanático do Botafogo da Paraíba, acompanha o Campeonato Paraibano, e declarou gostar de assistir jogos no estádio Almeidão e pela televisão.
Matéria publicada na revista A Paraíba é noticia em maio de 2004.
C. RODRIGUES - QUATRO DÉCADAS INFORMANDO E COMENTANDO

Por Quelyno Souza
Francisco Rodrigues Lima, 68 anos de vida, 43 anos de profissão, 11 dos quais participando do programa Debate Sem Censura, são os dados de um veterano da radiofonia paraibana. O cognome C. Rodrigues recebeu do então companheiro de emissora Ivan Tomaz, que se inspirou no dito popular: “Todo Francisco é Chico”.
Natural do cariri paraibano do município de Pedra Lavrada. Na infância sonhava ser advogado, acabou fazendo carreira no Serviço Público Federal, simultânea a de radialista.
Do matrimônio com Maria de Lourdes Machão, nasceram João Pero, Vera Lúcia, Yuri, Cecília e o radialista Emerson Machado, um dos âncoras do programa Paraíba Verdade, na rádio Miramar FM 107,7 MHz.
Certa vez, em 1964, C. Rodrigues foi escalado pela direção da rádio Arapuan para cobrir um confronto entre representantes da Liga Camponesa e a Policia Militar, ocasião em que morreram 13 pessoas. No dia 24 de agosto de 1975, cobriu outra tragédia, durante o encerramento da Semana do Exército, no Parque Sólon de Lucena (Lagoa), quando uma balsa tipo M-2 afundou, matando mais e 30 pessoas.
Atraído pelo fascínio do rádio, estreou na equipe de esportes da Tabajara, a convite do companheiro Virginio Trindade. C. Rodrigues acredita que sua passagem pela crônica esportiva melhorou seus conhecimentos, pois conviveu com profissionais consagrados como: Ivan Tomaz, Eudes Moacir Toscano, Marcus Aurélio, Vandal Dionísio e o saudoso Hitler Cantalice, radialista e juiz e direito.
Mesmo afastado da crônica esportiva, ainda hoje, vez por outra, C. Rodrigues participa do programa Debate Esportivo, comandado pelo radialista José Ribeiro.
Um homem sensível, C. Rodrigues se emociona ao recordar de sua passagem pelo programa Correio Debate, na rádio Correio, apresentado pelo saudoso Luiz Otávio, seu amigo próximo. “Ele batia nos poderosos e era uma espécie de pai para os humildes”, disse lembrando-se do amigo que se foi.
Antes da Sanhauá, onde milita atualmente, C. Rodrigues passou pelas rádios Tabajara, Correio e Arapuan em João Pessoa; Caturité e Borborema, na cidade de Campina Grande.
Além de repórter, C. Rodrigues destaca-se no radialismo paraibano como comentarista do programa Debate Sem Censura. Seus comentários são sinônimos de imparcialidade, cujo segredo, segundo ele, é não cometer exageros nem injustiças. “Para ele, o reconhecimento do ouvinte é o melhor prêmio que um radialista pode receber”, comenta.
Radialista envolvido com o meio político social, C. Rodrigues elegeu o ex-governador João Agripino e o ex-prefeito de João Pessoa, Hermano Almeida, como destaques da história política paraibana. No radio destacou Antônio Malvino, Cardivando de Oliveira, Jandui Mendonça, Jorge Blaw Silva e Spencer Hartmann, como os grandes radialistas do momento.
Sobre a rádio Sanhauá, C. Rodrigues a considera como um excelente local de trabalho, “A direção deixa a equipe trabalhar à vontade e em nenhum momento impõe exigência ou censura”, disse.
Durante o governo de Castelo Branco, C. Rodrigues lembra ter cometido a sua pior gafe na imprensa, quando chamou o então presidente da república de tenente. Na verdade ele era general, mas, foi confortado pelo presidente Castelo Branco: “Não fico chateado, pois já fui tenente um dia”.
Ex-bom de garfo, antes devorava tudo, hoje é portador de diabetes, sujeito a uma dieta que impede de consumir comida que contenha açúcar. Ouvir radio informativo é o seu passatempo preferido.
“Uma pessoa simples que procura ofender o mínimmo possível o ser humano e que não abre mão do sentimento mais nobre da humanidade a gratidão”, revelou o radialista C. Rodrigues.
Matéria publicada na revista A Paraíba é Noticia em junho de 2005.
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