Quelyno Souza
Negro passeata surgiu
Da vasta raça negra
Num cantinho do Brasil
Traçando caminhos
Os quindins dos negros
Ouvindo “Upa neguinho”
A sociedade censurou
O negro passeata
Na valorização da cor
Negro passeata
Grita feito um medonho
Pela revolução racial
Seu antigo sonho
Fazendo um samba
Fundo de quintal
O negro passeata
Anda de cara feia
Com sua mulata
Anda chorando seu amor
Por o racismo dói
Feito saudade
Da neguinha que não voltou
Nenhum comentário:
Postar um comentário