Quelyno Souza
Foi nos trilhos da vida
Lá em cima da serra
Na estrada de ferro
Que deixei minha terra
E cheguei por aqui
Fiz promessa na mesa
No quarto e na sala
Uma vela acessa
Tomo um cafezinho quente
Toda noite sonho ser o dono da terra
E acordo com saudades de minha gente
O avesso do cobertor
Uso contra chuva e frio
Se minha vida é de dor
Perdi o pouco que tinha
Quando perdi meu amor
Com meu velho chapéu amado
Desbotado do meu tempo de guri
Para o tempo fui o culpado
Gosto, mas não posso ficar aqui
Ainda volto a minha terra
Ao meu sublime lugar
Pra rever amigos e parentes
E quem sabe de novo lá morar
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