quinta-feira, 26 de maio de 2011

CRIATURAS

Quelyno Souza

Meu amor
Minha criatura
Minha literatura
Um poema
Uma pobre escritura
Não diz tudo
Não fala do chá que bebemos
Nem da Paraíba onde vivemos
É um absurdo
Márcia continua surda, muda
A essa altura
Tocando o barco eu vou
Fazendo travessuras eu vou
No meu conhaque
Tudo é mistura
Entre leituras
Caricaturas e loucuras
São tantas criaturas

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