sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SUA FARSA

Quelyno Souza

Meia palavra é jogar palavra fora
Num dia ensolarado ao meio dia
Ela já não me namora
Na meia noite madrugada fria
Me pede meia hora
Volta e meia, e eu volto
E pergunto por que não agora?

Me beija e abraça
A meia-luz
De meia-calça
Seus meios me seduz
E a noite logo passa
Caio mais uma vez
Na sua farsa

O dia logo amanhece
Esqueço as horas
O coração fica partido
E o peito chora
Vou parar na rua
Sentado no meio fio
Vejo ela e a lua indo embora

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