sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

COMIGO-NINGUÉM-PODE

Quelyno Souza

Quando ela passa na praça
Sua silhueta sacode
Imagino seu corpo nu
E de paixão meu coração explode
Para conquistar essa mulher
Cortei o cabelo, tirei a barba e bigode
Comprei fragrância francesa
Um novo celular e um iPod

Depois que ela cair na minha
Registrarei nosso caso numa Poraroid
Na América, África, Ásia, Europa e Oceania
Toda essa história divulgarei num tablóide
E gritarei ao mundo inteiro:
Comigo-ninguém-pode

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